segunda-feira, 20 de julho de 2009

teatro de revista


O Teatro de Revista foi trazido para o Brasil no final do século XIX pelos imigrantes portugueses. Esse gênero de comédia já era muito popular em Portugal desde o início do século. O texto era marcado pelo humor leve e popular, acompanhado de várias cenas musicais e de danças de forte apelo sexual.>br> As responsáveis pelo "alvoroço sexual" eram conhecidas como vedetes. Eram atrizes que, além de atuar, também dançavam em trajes ousados e sempre de pernas de fora. Por causa delas, um dos nomes usados para designar este tipo de espetáculo era "Teatro do Rebolado".A primeira peça do gênero encenada no Brasil foi "As Surpresas do Sr. José da Piedade", de Justiniano de Figueiredo Novaes. A apresentação aconteceu em 1859, no Teatro Ginásio, no Rio de Janeiro.No início as peças cumpriam fielmente o roteiro cômico. Em 1922 a companhia francesa Ba-Ta-Clan, de Madame Rasimi, veio ao país, e trouxe consigo um novo conceito. Mulheres lindas e insinuantes cantavam e dançavam no palco com roupas chamativas, levando os homens à loucura. Logo o estilo fez muito sucesso, e o teatro brasileiro incorporou as cenas de nudez feminina. Conforme iam se popularizando, as produções tornavam-se cada vez mais apelativas. Na década de 40, o gênero passou por uma nova reformulação, alavancada pelo autor e produtor Walter Pinto. Walter começou a criar superproduções musicais, com grandes coreografias, cenários elaborados e mais mulheres nuas. Mesmo assim, o Teatro de Revista começou a entrar em decadência na década de 50.Muitos artistas descobertos no Teatro de Revista foram aproveitados na televisão, que era a novidade da época. Entre eles estão: Dercy Gonçalves, Oscarito, Henriqueta Brieba, Grande Otelo, Agildo Ribeiro, Dorinha Duval, Leila Diniz e Marília Pêra.

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