Bom, e aí, resolvi fazer umas coisas que não tinha conseguido fazer antes e queria... fiquei com vontade de encontrar umas pessoas que eu não tinha encontrado ainda. O primeiro nome forte que me veio foi Tom Zé, esse gênio maravilhoso, e, quando eu encontrei com ele, eu encontrei carinho, abrigo e uma pessoa mais incrível ainda que teve uma grande sacada nessa nossa primeira parceria chamada Unimultiplicidade, onde cada homem é sozinho a casa da humanidade. Valeu Tom! E antes de fazer essa canção, eu queria ler um textinho aqui da Elisa Lucinda, chama-se Só de sacanagem.
Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem! Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba! E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.' Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal. Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!' E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!' Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!
O Baú Nordestino surgiu da necessidade de formação de um grupo de jovens, crianças e adolescentes para desenvolver um trabalho na cidade de Parelhas com o objetivo de levar educação sobre a importância de preservar o meio ambiente, em julho de 2008. Foram quatro meses de ensaio e apresentações da peça “ Viva a Ecologia” em escolas, nas ruas da cidade e em eventos promovidos pela secretaria do meio ambiente.
Após esse primeiro ciclo de apresentações, o grupo, que antes não havia estado juntos, decidiram continuar o trabalho e formarem um grupo de teatro de rua, ao qual denominaram Baú Nordestino de Artes e tendo como proposta de trabalho, elevar a cultura nordestina e educação em suas peças.
O espetáculo “ o matuto traído”, encenada pela primeira vez no dia 14 de janeiro de 2009, em praça pública, tornou-se um marco na história do grupo, pois seria o primeiro espetáculo encenado pelo novo grupo e levava humor e sabedoria popular através de seus versos. Hoje, este espetáculo é o mais solicitado e o mais apresentado pelo grupo.
Apesar de ser um grupo jovem, é bastante solicitado em eventos locais e de cidades circunvizinhas. Seus coordenadores Jeane Azevedo ( pedagoga e atriz) e Josivan Alves ( ator e poeta), descendem de um outro grupo de teatro da cidade, o Sonho de Igualdade, que também há quinze faz um brilhante trabalho desenvolvido na área da educação do município. Por causa do trabalho educativo que apresenta, o grupo foi convidado pela secretaria de educação em 2009 para desenvolver o projeto “teatro na escola”, que leva divertimento e aprendizado à hora do recreio nas escolas municipais, sendo a trupe de palhaços: Lelé, Chaveirinho, Bolinha, Chiquita, Rosita e Espetinho, reconhecida a aclamada pelas crianças até onde o projeto chegou.
Atualmente, o grupo ensaia mais uma peça “Os animais têm razão’, adaptação do poema de Antônio Francisco “Os sete constituintes”, para apresentar no grito dos excluídos 2010.
Peças encenadas pelo grupo:
• Viva a Ecologia (2008);
• O matuto traído (2009);
• Vantagens do créd amigo (2009);
• Baú nordestino (2009);
• Formando cidadania ambiental (2009);
• Formando e transformando a vida (2009- conferência da educação);
• Criança só quer alegria ( 2009- dia contra o trabalho infantil);
• O calar da cidadania ( 2009- grito dos excluídos );
• Peças educativas / projeto Teatro na Escola ( 2009);
• A botija (2010);
• O casamento atrapalhado (2010);
• Os sete constituintes (preparação para o grito dos excluídos 2010).
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espero que goste desse blog que tem o objetivo de divulgar a arte parelhense,bem como o grupo de teatro Baú nordestino de arte.
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