segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

PERSONAGEM DO ANO 2008




al zaid, o homem da sapatada
O jornalista Al-zaid aquela da sapatada no Bush, foi preso e espancado violentamente numa prisão em Bagdá.Será julgado e pode pegar dois anos por atacar uma liderança. A sapatada já virou joguinho na internet na página http://bushbash.flashgressive.de/Esse Al zaid é um herói isso sim. Devia era ser ovacionado por todos aqueles que queriam dar umas sapatadas em políticos sem noção igual ao Bush. E a minha sapatada goes to:Para todos as pessoas não gentis, ineficientes,incompetentes, que ao assumirem postos públicos nos lugares das pessoas competentes, utilizam de assédio moral, para martirizar o outro, julgando-se os reis da cocada preta.


O MUNDO ESTAVA ALI DANDO UMA FORÇINHA AO JORNALISTA

Jessier querino...eita cabra sabido



Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana também na Paraíba, onde reside desde 1983.Filho de Antonio Quirino de Melo e Maria Pompéia de Araújo Melo e irmão mais novo de Lamarck Quirino, Leonam Quirino, Quirinus Quirino e irmão mais velho Vitória Regina Quirino.Estudou em Campina Grande até o ginásio no Instituto Domingos Sávio e Colégio Pio XI. Fez o curso científico em Recife no Esuda e fez faculdade de Arquitetura na UFPB – João Pessoa, concluindo curso em 1982. Apesar da agenda artística literária sempre requisitada, ainda atua na arquitetura, tendo obras espalhadas por todo o Nordeste, principalmente na área de concessionárias de automóveis. Na área artística, é autodidata como instrumentista (violão) e fez cursos de desenho artístico e desenho arquitetônico. Na área de literatura, não fez nenhum curso e trabalha a prosa, a métrica e a rima como um mero domador de palavras. Interessado na causa poética nordestina persegue fatos e histórias sertanejas com olhos e faro de rastejador. Autor dos livros: “Paisagem de Interior” (poesia), “Agruras da Lata D`água” (poesia), “O Chapéu Mau e o Lobinho Vermelho” (infantil), “Prosa Morena” ( poesia e acompanha um pires de CD ), “Política de Pé de Muro - O Comitê do Povão” ( legendas e imagens gargalhativas sobre folclore político popular ), CDs: “Paisagem de Interior 1 e Paisagem de Interior 2”, o livro: “Bandeira Nordestina” (poesia e acompanha um pires de CD), A Folha de Boldo Notícias de Cachaceiros - em parceria com Joselito Nunes – todos editados pelas Edições Bagaço do Recife - além de causos, músicas, cordéis e outros escritos.
Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, côcos, cantorias músicas, piadas e textos de nordestinidade apurada.
Dono de um estilo próprio "domador de palavras" - até discutido em sala de aula - de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta, ao contrário dos repentistas que se apresentam em duplas, mostra-se sozinho feito boi de arado e sabe como prender a atenção do distinto público.
Nos espetáculos com fundo musical, apresenta-se acompanhado de músicos de primeira grandeza, entre os quais, dois filhos, que dão um tom majestoso e solene ao recital. São eles: Vitor Quirino (violão clássico), André Correia (violino) e Matheus Quirino (percussão). Os músicos Letinho (violão) e China (percussão) atuam nos espetáculos mais elaborados.Apesar de muitos considerá-lo um humorista, opta pela denominação de poeta, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto fugir ao lirismo poético e literário. Sobre Jessier, disse o poeta e ensaísta Alberto da Cunha Melo: "...talvez prevendo uma profunda transformação no mundo rural, em virtude da força homogeneizadora dos meios de comunicação e das novas tecnologias, Jessier Quirino, desde seu primeiro livro, vem fazendo uma espécie de etnografia poética dos valores, hábitos, utensílios e linguagem do agreste e do sertão nordestinos. ... Sua obra, não tenho dúvidas, além do valor estético cada dia mais comprovado, vai futuramente servir como documento e testemunho de um mundo já então engolido pela voragem tecnológica."


Depois da publicação do primeiro livro em 1996, pelas Edições Bagaço do Recife, o poeta vem defendendo sua poesia a golpes de declamações em tons solenes e brincativos, fato que já lhe rendeu fama e respeitabilidade no meio artístico e literário. Atualmente concilia sua condição de arquiteto autônomo, com uma agenda artística de vôos cada vez maiores, espalhando nordestinidade Brasil a fora.Espetáculos em convenções. Principais empresas:ChesfFiat do BrasilVolkswagen do BrasilBanco do BrasilBanco do NordesteSenaiSesc - SenacFederação das Industrias – PB, PE.Coca-Cola - BrasíliaSebrae – BrasíliaMinistério Público - PE.AMATRA - PEAMEP - PEHospital Esperança - RecifeCachaça Carvalheira - RecifePitúIquiniCopergásConf. Nac. dos Transportes de CargaEmbasa – BA.Detran – PEEmaterEmbrapaColégio Motiva – PBCentro de Ensino Integrado – NatalTribunal de Contas da União - PBTribunal de Justiça - PBColégio EquipeFOOCA- OlindaUFPBUFPEUFRPE
Entre lançamentos de livros, espetáculos e recitais para convenções de empresas e ou encontros de repentistas e atividades culturais, podemos destacar algumas, quais sejam:Teatro Guararapes - Recife nos dos 77 anos do Jornal do Comércio.Teatro Guararapes – Recife Congresso para Senai – Olimpíada do Conhecimneto. I Feira Internacional do Livro - Centro de convenções Recife.II Feira Internacional do livro - centro de convençõesXIII Congresso Brasileiro de Teoria e Crítica Literária. - Campina GrandeRecital no teatro do transatlântico Mrs.Leeward em cruzeiro marítimo, para a convenção da ABRACAF ( Assoc. bras. de conc. Fiat )Recital no Espaço Brasil - hall da embaixada brasileira em Barcelona na Espanha.Teatro Guararapes - convenção do Bureau Jurídico de Pernambuco.Encontro da Justiça do Trabalho de Pernambuco AMATRA - Hotel Blue Tree Park Pe. Além de outros shows para a justiça do trabalho.Congresso - Brasil de Campeões - Banco do Brasil - Costa de Sauípe Ba.Congresso da AMEPRecital para amigos do Hospital do Coração em São Paulo. Salão de eventos da Churrascaria Rubayat Alameda Santos SP.Recital para Confraria Maurício de Nassau SP.Recital para o Clube de Campo de São Paulo - Interlagos SP.Recital de confraternização da CocaCola do Brasil - Casa da CocaCola lago sul BrasíliaRecital de confraternização SEBRAE - Espaço Flamboyan Brasília.Recitais em congressos de repentistas, aulas espetáculos em colégios e universidades, programas de rádio e TV.Espetáculos: Teatro Santa Rosa – João PessoaTeatro Paulo Pontes – João PessoaTeatro Santa Isabel – RecifeTeatro do Parque – RecifeTeatro Alberto Maranhão – NatalTeatro Valdemar de Oliveira - RecifeTeatro Deodoro – MaceióTerras de Santa Fé – GravatáMemorial Pe. Cícero – JuazeiroFestival de Artes de Areia - PB
Sem falar nos shows que faz na Ladeira da Encrenca para: Aderaldo Pé de Rodo, Naninha Gorda, Nenem de Fandinga, Mané Gago, Chico Onça, Cega Damiana, Pêdo Balaeiro, Branca Pereira, Pedro Coisa, Zé Bonzinho, Mané Gaiato, Preto de Paulista Pinto, Severinim Pomba Triste, Buizinha do Oião, Biu Rosemblit, Luiz Perdoe, Nambú de Zoroasto, Tõe Farinheiro e Urêa de Radar;

Vou-me embora pro passado
Jessier Quirino"No rastro da Bandeira de Manuel"

Vou-me embora pro passadoLá sou amigo do reiLá tem coisas "daqui, ó!"Roy Rogers, Buc JonesRock Lane, Dóris DayVou-me embora pro passado.Vou-me embora pro passadoPorque lá, é outro astralLá tem carros VemaguetJeep Willes, MaverickTem Gordine, tem BuickTem Candango e tem Rural.Lá dançarei TwistHully-Gully, Iê-iê-iêLá é uma brasa mora!Só você vendo pra crêAssistirei Rim Tim TimOu mesmo Jinne é um GênioVestirei calças de NycronFaroeste ou DurabemTecidos sanforizadosTergal, Percal e BanlonVerei lances de anáguaCombinação, califonEscutarei Al Di LáDominiqui Niqui NiquiMe fartarei de GrapetteNa farra dos piqueniquesVou-me embora pro passado.No passado tem Jerônimo Aquele Herói do SertãoTem Coronel LudugeroCom Otrope em discussãoTem passeio de LambretaDe Vespa, de BerlinetaMarinete e Lotação.Quando toca Pata PataCantam a versão musical"Tá Com a Pulga na Cueca"E dançam a música sapecaÔ Papa Hum Mau MauTem a turma prafrentexCantando Banho de LuaTem bundeira e piniqueira Dando sopa pela ruaVou-me embora pro passado.Vou-me embora pro passadoQue o passado é bom demais!Lá tem meninas "quebrando"Ao cruzar com um rapazElas cheiram a Pó de ArrozDa Cachemere BouquetCoty ou Royal BriarColocam Rouge e LaquêEnglish Lavanda AtkinsonsOu Helena RubinsteinSaem de saia plissadaOu de vestido TubinhoCom jeitinho encabuladoFlertando bem de fininho.E lá no cinema RexSe vê broto a namorarDe mão dada com o guriCom vestido de organdiCom gola de tafetá.Os homens lá do passadoSó andam tudo tinindoDe linho DiagonalCamisas Lunfor, a talSapato Clark de cromoOu Passo-Doble esportivoOu Fox do bico finoDe camisas Volta ao MundoCaneta Shafers no bolsoOu Parker 51Só cheirando a Áqua VelvaA sabonete GessyOu Lifebouy, EucalolE junto com o espelhinhoPente Pantera ou FlamengoE uma trunfinha no quengoCintilante como o sol.Vou-me embora pro passado Lá tem tudo que há de bom!Os mais velhos inda usam Sapatos branco e marrom E chapéu de aba largaRamenzone ou Cury LuxoOuvindo Besame MuchoSolfejando a meio tom.No passado é outra história!Outra civilização...Tem Alvarenga e Ranchinho Tem Jararaca e RatinhoAprontando a gozaçãoTem assustado à VermuthAo som de Valdir CalmonTem Long-Play da MocamboMas Rosenblit é o bomTem Albertinho LimontaTem também Mamãe DoloresMarcelino Pão e VinhoTem Bat Masterson, tem LesseTúnel do Tempo, tem ZorroNão se vê tantos horrores.Lá no passado tem corso Lança perfume RodouroGeladeira KelvinatorTem rádio com olho mágicoABC a voz de ouroSe ouve Carlos GalhardoEm Audições MusicaisPiano ao cair da tardeCancioneiro de SucessoTem também Repórter EssoCom notícias atuais.Tem petisqueiro e bufê Junto à mesa de jantarTem bisqüit e bibelôTem louça de toda corBule de ágata, alguidarSe brinca de cabra cegaDe drama, de garrafãoCamoniboi, balinheiraDe rolimã na ladeiraDe rasteira e de pinhão.Lá, também tem radiola De madeira e baquelita Lá se faz caligrafiaPra modelar a escritaSe estuda a tabuadaDe Teobaldo MirandaOu na Cartilha do PovoLendo Vovô Viu o Ovo E a palmatória é quem manda.Tem na revista O Cruzeiro A beleza femininaTem misse botando bancaCom seu maiô de elancaO famoso CatalinaTem cigarros YolandaContinental e AstóriaTem o Conga Sete VidasTem brilhantina GlostoraEscovas Tek, FrisanteRelógio Eterna MaticCom 24 rubisPontual a toda hora.Se ouve página sonora Na voz de Ângela Maria"— Será que sou feia?— Não é não senhor!— Então eu sou linda?— Você é um amor!..."Quando não querem a paqueraMulheres falam: "Passando,Que é pra não enganchar!""Achou ruim dê um jeitim!""Pise na flor e amasse!"E AI e POFE! e quizilaMas o homem não cochilaPassa o pano com o olharSe ela toma PostafenQue é pra bunda aumentarEle empina o polegarFaz sinal de "tudo X"E sai dizendo "Ô Maré!Todo boy, mancando o péInsistindo em conquistar.No passado tem remédioPra quando se precisarLá tem Doutor de famíliaQue tem prazer de curarLá tem Água RubinatMel Poejo e AsmapanBromil e CapivarolArnica, PhimatosanRegulador XavierTem Saúde da MulherTem Aguardente AlemãTem também CapilotonPentid e TerebentinaXarope de Limão BraboPílulas de Vida do Dr. RossTem também aqui pra nósUma tal Robusterina A saúde feminina.Vou-me embora pro passadoPra não viver sufocadoPra não morrer poluídoPra não morar enjauladoLá não se vê violênciaNem droga nem tanto mauNão se vê tanto barulhoNem asfalto nem entulhoNo passado é outro astralSe eu tiver qualquer saudadeEscreverei pro presenteE quando eu estiver cansadoDa jornada, do batenteTerei uma cama PatenteDaquelas do selo azulNum quarto calmo e seguroOnde ali descansareiLá sou amigo do reiLá, tem muito mais futuroVou-me embora pro passado

(N.A. Poema inspirado na leitura do livro Memorial de Marco Polo Guimarães, Edições Bagaço; em conversa antiga; e em outros poemas meus.)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Grupos culturais de Parelhas
























FECAP:UMA HISTÓRIA DE RESGATE E VALORIZAÇÃO DOS GRUPOS CULTURAIS DE PARELHAS

Idealizado há 12 anos pelos educadores Espedito Cardoso e Helena Meira,juntamente com outros colaboradores o FECAP- FESTIVAL CULTURAL ARTISTICO DE PARELHAS torno-se uma referência quando se trata em cultura em Parelhas e região.
Realizado todos os anos no ginásio de esportes Ovidio Dantas,local de grandes acontecimentos e palco de grupos e artistas,onde todos tem a oportunidade de mostrar seus valores e ambos teram uma noite dedicadas aos mesmos.
Abordando sempre temas da campanha da fraternidade,os grupos expõem toda sua criatividade e executam um trabalho realizado durante todo o ano de preparação.
Por mais de uma década Parelhas viu nascer grupos culturais que é orgulho para todos nós,que são lembrados e aplaudidos pela qualidade e profissionalismo,grupos como o "BRILHO DE ESTRELAS" do caic com o seu inesquecivel TANGO, "MF BOYS","COMPANHIA DE TEATRO E DANÇA SERVOS DA ARTE",grupo "CORPO EM CENA","SÓ DANÇA DO BAIRRO SÃO SEBASTIÃO",'"ARTE NA DANÇA DO BARÃO DO RIO BRANCO" e dentre outros que jamais sairão de nossa memória.
Há aqueles que com muita coragem permanecem na luta e tem o reconhecimento do público, o grupo de dança "BRASILEIRINHOS MULTI-MISTURA da escola Arnaldo bezerra,que já perteceu a escola Felipe Bittencourt e que hoje é um patrimônio do municipio ,se apresenta em todos os eventos no municipio e em outras cidades,conhecido pelo figurino e coriografias muito bem acabadas e perfeita apresentação o grupo é veterano no Fecap sendo campeão po 4 vezes,inclusive no último realizado em Janeiro de 2008.

Parelhas tambem é destaque na época junina com suas quadrilhas estilizadas:"ARRAIÁ ESTRELA NORDESTINA "que traz em seu pouco tempo de existência varios titulos como campeã do Fecap 2002,finalista nos concursos de Currais novos e Cruzeta e por duas vezes classificada entre as 30 melhores quadrilhas do estado na Inte tv cabugi.nos anos de 2005 e 2007,e o "ARRAIÁ BRILHO DO SERTÃO" que conquista o público com seus temas diferentes e criativos,finalista em Curriais novos e primeiro lugar no concurso da tv ponta negra,destaque tambem para o ano de 2006 com tema "circo no são joão".

PIONEIRISMO E ARTE TEATRAL

Juntamente com o Fecap,surgiu no ano de 1996 o grupo de teatro "SONHO DE IGUALDADE",antes formados por alunos da escola municipal Inácio Miranda no bairro são sebastião.
O grupo segue sempre em transformação,abordando temas em sua peças teatrais que levam sempre mensagens e presta serviço a comunidade,teve sua primeira formação pelos jovens: Antônio,Fatima Souza,Erinaldo,dentre outros.
o grupo atualmente tem na coordenação dos jovens Josivan Alves e Jeane Azevedo, compaheiros e colaboradores Rozenilda,Fraciane,Lucileide, Roberto,Aldo e parceiros,claro contando sempre com o auxilio pioneiro da professora Helena Meira.


ASSOCIAÇÕES DE CULTURA

Do movimento do Fecap foi criada a ADECAP- ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL ARTISTICO DE PARELHAS que tem como presidente a pedagoga Jeane Azevedo,a mesma surgiu para fortalecer ainda mais a arte parelhense ,dando suporte nos projetos enviados aos orgão públicos e privados.

ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA AMIGOS DA CASA DE CULTURA PALÁCIO FLORÊNCIO LUCIANO que tem a frente a professora Helena Meira e artistas de diversas áreas da cultura,seu objetivo e´manter viva a chama da cultura em Parelhas,a associação almeja conquistar o tão sonhado ponto de cultura,investimento do governo federal e estadual em parceria com a fundação José Augusto.


Observação: o Fecap é um evento realizado por artistas e parceiros como o comercio e intidades não governamentais,voluntarios que á anos com muito esforço fazem acontecer omencionado festival.

domingo, 2 de novembro de 2008

filosofia.....FILHO DO DONO..Flavio José

NÃO SOU PROFETA
NEM TÃO POUCO VISIONÁRIO
MAS O DIÁRIO
DESSE MUNDO TÁ NA CARA
UM VIAJANTE
NA BOLÉIA DO DESTINO
SOU MAIS UM FIO
DA TESOURA E DA NAVALHA
LEVANDO A VIDA
TIRO VERSO DA CARTOLA
CHORA VIOLA
NESSE MUNDO SEM AMOR
DESIGUALDADE
RIMA COM HIPOCRISIA
NÃO TEM VERSO NEM POESIA
QUE CONSOLE UM CANTADOR
A NATUREZA NA FUMAÇA SE MISTURA
MORRE A CRIATURA
E O PLANETA SENTE A DOR
O DESESPERO
NO OLHAR DE UMA CRIANÇA
A HUMANIDADE
FECHA OS OLHOS PRA NÃO VER
TELEVISÃO DE FANTASIA
E VIOLÊNCIA, AUMENTA O CRIME
CRESCE A FOME DO PODER
BOI COM SEDE BEBE LAMA
BARRIGA SECA NÃO DÁ SONO
EU NÃO SOU DONO DO MUNDO
MAS TENHO CULPA, PORQUE SOU
FILHO DO DONO. (BIS)

essa é demais......

FOI NUMA PÉTALA
ARRANCADA DE UMA FLOR
QUE ESCREVI
OS VERSOS DO MEU CORAÇÃO
OLHANDO PRA CALIGRAFIA QUE FICOU
LEMBREI DO TEMPO
QUE PASSEI NO MEU SERTÃO
E NA LEMBRANÇA
DOS CAMINHOS QUE VIVI
PASSEI BATIDO
NAUFRAGUEI NA ILUSÃO
FOI RELEMBRANDO
O MEU PASSADO QUE EU SENTI
O TEMPO TODO
QUE EU NÃO VIA UMA RAZÃO
TODA A MINHA VIDA
TODOS SÓ CAMINHOS
NÃO QUERIAM DAR EM NADA
E HOJE TRAGO DENTRO DO MEU PEITO
TODA ESSA VONTADE DE CANTAR
EU NÃO SEI PORQUE
NEM PORQUE SERÁ
DESDE O TEMPO DE MENINO
LUTO PRA VIVER
VIVO PRA LUTAR
VOU SEGUINDO O MEU DESTINO
E COMECEI A CANTAR XOTE
E A RODAR PELO PAÍS
ACOMPANHADO DO MEU FOLE
FOI TUDO O QUE EU SEMPRE QUIS
E HOJE CANTO O MEU NORDESTE
E VIVO LEVANTANDO PÓ
FALE QUEM QUISER
EU NÃO FICO SÓ
TÔ COM MEU FORRÓ


Flavio José

a verdade de Flavio josé

Se avexe não...Amanhã pode acontecer tudoInclusive nada.Se avexe não...A lagarta rastejaAté o dia em que cria asas.Se avexe não...Que a burrinha da felicidadeNunca se atrasa.Se avexe não...Amanhã ela páraNa porta da tua casaSe avexe não...Toda caminhada começaNo primeiro passoA natureza não tem pressaSegue seu compassoInexoravelmente chega lá...Se avexe não...Observe quem vaiSubindo a ladeiraSeja princesa, seja lavadeira...Pra ir mais altoVai ter que suar.

o canto nobre de Patativa do Assaré







Patativa do Assaré e seus 90 verões de gorjeio poético
As penas plúmbeas, as asas e cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram poeta Antônio Gonçalves da Silva, conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré, referência ao município que nasceu. Analfabeto "sem saber as letra onde mora ", como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil se iniciou na década de 50, a partir da regravação de "Triste Partida", toada de retirante gravada por Luiz Gonzaga.
Filho do agricultor Pedro Gonçalves da Silva e de Maria Pereira da Silva, Patativa do Assaré veio ao mundo no dia 9 de março de 1909. Criado num ambiente de roça, na Serra de Santana, próximo a Assaré , seu pai morrera quando tinha apenas oito anos legando aos seus filhos Antônio, José, Pedro, Joaquim, e Maria o ofício da enxada, "arrastar cobra pros pés" , como se diz no sertão.
A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo despertou cedo, aos cinco anos já exercitava seu versejar. A mesma infância que lhe testemunhou os primeiros versos presenciaria a perda da visão direita, em decorrência de uma doença, segundo ele, chamada "mal d'olhos".
Sua verve poética serviu vassala a denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir ao condições climáticas e políticas desfavoráveis. A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:
"Eu sou de uma terra que o povo padeceMas não esmorece e procura vencer.Da terra querida, que a linda caboclaDe riso na boca zomba no sofrêNão nego meu sangue, não nego meu nome.Olho para a fome , pergunto: que há ?Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Embora tivesse facilidade para fazer versos desde menino, a Patativa do município de Assaré, no Vale do Cariri, nunca quis ganhar a vida em cima do seu dom de poeta. Mesmo tendo feito shows pelo Sul do país, quando foi mostrado ao grande público por Fagner em finais da década de 70, até hoje se considera o mesmo camponês humilde e mora no mesmo torrão natal onde nasceu, no seu pedaço de terra na Serra de Santana.
Do Vale do Cariri, que com-preende o Sul do Ceará e parte Oeste da Paraíba, muitas famílias migraram para outras regiões do Brasil. A própria família Gonçalves , da qual faz parte o poeta, se largou do Crato , de Assaré e circunvizinhan-ças para o Sul da Bahia, em busca do dinheiro fácil do cacau, nas décadas de 20 e 30.Seus livros foram publicados ocasionalmente por pesquisadores e músicos amigos e, parceria com pequenos selos tipográficos e hoje são relíquias para os colecionadores da literatura nordestina.






Vida e obras




Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta. Produziu também literatura de cordel, porém nunca se considerou um cordelista.Sua vida na infância foi marcada por momentos difíceis. Nasceu numa família de agricultores pobres e perdeu a visão de um olho. O pai morreu quando tinha oito anos de idade. A partir deste momento começou a trabalhar na roça para ajudar no sustento da família.Foi estudar numa escola local com doze anos de idade, porém ficou poucos meses nos bancos escolares. Nesta época, começou a escrever seus próprios versos e pequenos textos. Ganhou da mãe uma pequena viola aos dezesseis anos de idade. Muito feliz, passou a escrever e cantar repentes e se apresentar em pequenas festas da cidade.Ganhou o apelido de Patativa, uma alusão ao pássaro de lindo canto, quando tinha vinte anos de idade. Nesta época, começou a viajar por algumas cidades nordestinas para se apresentou como violeiro. Cantou também diversas vezes na rádio Araripe. No ano de 1956, escreveu seu primeiro livro de poesias “Inspiração Nordestina”. Com muita criatividade, retratou aspectos culturais importantes do homem simples do Nordeste. Após este livro, escreveu outros que também fizeram muito sucesso. Ganhou vários prêmios e títulos por suas obras.Patativa do Assaré faleceu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal.Livros· Inspiração Nordestina - 1956· Inspiração Nordestina: Cantos do Patativa -1967· Cante Lá que Eu Canto Cá - 1978· Ispinho e Fulô - 1988· Balceiro. Patativa e Outros Poetas de Assaré - 1991· Cordéis - 1993· Aqui Tem Coisa - 1994· Biblioteca de Cordel: Patativa do Assaré - 2000· Balceiro 2. Patativa e Outros Poetas de Assaré - 2001· Ao pé da mesa – 2001Poemas mais conhecidos· A Triste Partida · Cante Lá que eu Canto Cá · Coisas do Rio de Janeiro · Meu Protesto · Mote/Glosas · Peixe · O Poeta da Roça · Apelo dum Agricultor · Se Existe Inferno · Vaca estrela e Boi Fubá · Você e Lembra? · Vou Vorá






Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará.Patativa do Assaré

domingo, 26 de outubro de 2008

TROPICÁLIA,é proibido ,proibir....




Tropicália
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo); mesclou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha também objetivos sociais e políticos, mas principalmente comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Torquato Neto, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".




O começo do Tropicalismo
O movimento surgiu da união de uma série de artistas baianos, no contexto do Festival de Música Popular Brasileira promovidos pela Rede Record, em São Paulo e Globo, no Rio de Janeiro.
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque". No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista (Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo"). No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou panis et circensis, considerado quase como um manifesto do grupo.

Influências: movimento antropofágico, pop art, concretismo
Antropofagia
Grande parte do ideário do movimento possui algum tipo de relação com as propostas que, durante as décadas de 1920 e 30, os artistas ligados ao Movimento antropofágico promoviam (Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, entre outros): são especialmente coincidentes as propostas de digerir a cultura exportada pelas potências culturais (como a Europa e os EUA) e regurgitá-la após a mesma ser mesclada com a cultura popular e a identidade nacionais (que em ambos os momentos não estava definida, sendo que parte das duas propostas era precisamente definir a cultura nacional como algo heterogêneo e repleto de diversidade, cuja identidade é marcada por uma não identidade mas ainda assim bastante rica).



Pop art
A grande diferença entre as duas propostas (a antropofágica e a tropicalista) é que a primeira estava interessada na digestão da cultura erudita que estava sendo exportada, enquanto os tropicalistas incorporavam todo tipo de referencial estético, seja erudito ou popular. Acrescente-se a isso uma novidade: a incorporção de uma cultura não necessariamente popular, mas pop). O movimento, neste sentido, foi bastante influenciado pela estética da pop art e reflete no Brasil algumas das discussões de artistas pop (como Andy Warhol).



Concretismo
Ainda que tenha sido bastante influenciado por movimentos artísticos que costumam estar associados à idéia de vanguarda negativa, o Tropicalismo também manifestou-se como um desdobramento do Concretismo da década de 1950 (especialmente da Poesia concreta). A preocupação dos tropicalistas em tratar a poesia das canções como elemento plástico, criando jogos lingüísticos e brincadeiras com as palavras é um reflexo do Concretismo.

Críticas
Embora marcante, o Tropicalismo era visto por seus adversários como um movimento vago e sem comprometimento político, comum à época em que diversos artistas lançaram canções abertamente críticas à ditadura. De fato, os artistas tropicalistas fazem questão de ressaltar que não estavam interessados em promover através de suas músicas referências temáticas tradicionais à problemática político-ideológica, como feito até então pela canção de protesto: acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento social revolucionário.
Durante a década de 1960, delinearam-se na música popular brasileira quatro grandes tendências:
a primeira era composta por alguns dos artistas que herdaram a experiência da Bossa Nova (ou seus próprios representantes), e compunham uma música que estabelecia relações com o samba e o cool jazz (grupo no qual pode-se inserir a figura de Chico Buarque);
um segundo grupo, reunido sob o título "Canção de Protesto", se recusava a aceitar elementos da música pop estrangeira, em defesa da preservação da cultura nacional frente ao imperialismo cultural, e via a canção, acima de tudo, como um instrumento de crítica política e social (neste grupo destaca-se a figura de Geraldo Vandré);
um terceiro grupo, interessado em produzir um tipo de música que possuía forte influência do rock inglês e norte-americano, tão em voga no mundo daquele período, e que aqui no Brasil ficou conhecido como iê-iê-iê ou Jovem Guarda (neste grupo destacam-se artistas como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia).
e finalmente um quarto grupo, especialmente dedicado a promover experimentações e inovações estéticas na música formado justamente pelos artistas tropicalistas.
Alguns dos artistas participaram de mais de uma desses grupos, mas o estilo dessas correntes eram distintos e tinham características próprias e delimitadas.
Dado o caráter repressivo do período, a intelectualidade da época (e principalmente determinadas fatias da juventude universitária ligadas ao movimento estudantil) tendiam a rejeitar a proposta tropicalista, considerando seus representantes alienados. Apenas décadas mais tarde, quando o movimento já havia se esvaziado, ele passou a ser efetivamente compreendido e deixou de ser tão criticado.

Nomes ligados à Tropicália
Os principais representantes do movimento foram:
Hélio Oiticica
Caetano Veloso
Capinam
Gal Costa
Gilberto Gil
Glauber Rocha
Guilherme Araújo
Jorge Ben
Jorge Mautner
Júlio Medaglia
Lanny Gordin
Maria Bethânia
Nara Leão
Os Mutantes (Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee)
Rogério Duarte
Rogério Duprat
Tom Zé
Torquato Neto
Waly Salomão
Sérgio Sampaio

Bossa nova,esse é o ano







A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da de 1960. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura estadosunidense do Pós-Guerra, de musicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais freqüentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos"






Início oficial
Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).
Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminense Elizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova.
Outras das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas - exemplo disto, Meditação, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'"[2].
Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.
Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.

Reconhecimento
Com o passar dos anos, a bossa nova que no Brasil era inicialmente considerada música de "elite" (cultural), tornou-se cada vez mais popular com o público brasileiro, em geral. Em 1962, foi realizado um histórico concerto no Carnegie Hall de Nova Iorque, consagrando mundialmente o estilo musical. Deste espetáculo, participaram, entre outros, Tom Jobim, João Gilberto, Oscar Castro Neves, Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Chico Feitosa, Normando Santos, Milton Banana, Sérgio Ricardo, além de artistas que pouco tinham a ver com a bossa nova, como o pianista argentino Lalo Schifrin.

Mudanças
Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros.

Fim do movimento, da bossa à MPB
Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop/rock nacional renovado.
A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, realizado em São Paulo em 1966, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa em MPB.

Legado
Hoje em dia, inúmeros concertos dedicados à bossa nova são realizados, entre os quais, entre 2000 e 2001, os intitulados 40 anos de Bossa Nova, com Roberto Menescal e Wanda Sá.
O fim cronológico da bossa não significou a extinção estética do estilo. O movimento foi uma grande referência para gerações posteriores de artistas, do jazz (a partir do sucesso estrondoso da versão instrumental de Desafinado pela dupla Stan Getz e Charlie Byrd) a uma corrente pós-punk britânica (de artistas como Style Council, Matt Bianco e Everything but the Girl).
No rock brasileiro, há de se destacar tanto a regravação da composição de Lobão, Me chama, pelo músico bossa-novista João Gilberto, em 1986, além da famosa música do cantor Cazuza composta por ele e outros músicos, Faz parte do meu show, gravada em 1988, com arranjos fortemente inspirados na Bossa Nova.
Seu legado é valioso, deixando várias jóias da música nacional, dentre as quais Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Desafinado, O barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais A Você, Outra Vez, Coisa mais linda, Corcovado, Insensatez, Maria Ninguém, Samba de uma nota só, O pato, Lobo Bobo, Saudade fez um Samba

Artistas do movimento

Grandes nomes
Alaíde Costa
Antônio Carlos Jobim
Astrud Gilberto
Baden Powell
Carlos Lyra
Claudette Soares
Danilo Caymmi
Elizeth Cardoso
Johnny Alf
João Donato
João Gilberto
Luís Bonfá
Luiz Eça
Marcos Valle
Maysa
Miúcha
Nara Leão
Newton Mendonça
Os Cariocas
Oscar Castro Neves
Roberto Menescal
Ronaldo Bôscoli
Sergio Mendes
Sylvia Telles
Stan Getz
Toquinho
Vinicius de Moraes
Zimbo trio

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Chaplin,o gênio







Sir Charles Spencer "Charlie" Chaplin Jr. (Londres, 16 de Abril de 1889Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977) foi um ator, diretor, roteirista e músico britânico nascido na Inglaterra.
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos, no Brasil: "O Vagabundo (The Tramp)", um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes.



Charlie Chaplin, que era canhoto, nasceu em Walworth, Londres, dos pais Sr. Charles e Hannah Harriette Hill, ambos artistas de music-hall. Seus pais separaram-se logo após seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe cada vez mais instável emocionalmente. Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego; Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney tinham de ser deixados em uma casa de trabalho em Lambeth, mudando-se após várias semanas para a Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Destituídas. Seu pai faleceu com problemas de vício em bebida quando Charlie estava com 12 anos de idade, e sua mãe ficou com sérios problemas mentais e mais tarde foi admitida no Asilo Cane Hill próximo a Croydon. Ela faleceu em 1928.
Chaplin subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no music hall diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e a representar. Ainda criança ele esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa. Em 1900, com 11 anos, ele conseguiu com a ajuda do irmão o papel cômico do gato em uma pantomima, Cinderela no "London Hippodrome". Em 1903 ele participou de "Jim, a romance of cockyne", após o que assumiu seu primeiro trabalho regular, como o entregador de jornal Billy em Sherlock Holmes, um papel que representou até 1906.
A este, seguiu-se o Court Circus de Casey, um show de variedades e, no ano seguinte, ele se tornou o palhaço em "Fun Factory" de Fred Karno, companhia de comédia-pastelão. De acordo com registros de imigração, ele chegou aos Estados Unidos da América com o trupe de Karno em 2 de outubro, 1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que se tornaria conhecido e amado como Stan Laurel, o magro da conhecida dupla O Gordo e o Magro. Chaplin e Laurel preferiram compartilhar um quarto em uma pensão. A atuação de Chaplin foi eventualmente vista pelo produtor de filmes Mack Sennett, que o contratou para seu estúdio, o Keystone Film Company. Embora inicialmente Chaplin tivesse dificuldade para se ajustar ao estilo de ação da Keystone filme, ele logo se adaptou e floresceu no meio. Isto foi possível, em parte, por Chaplin ter desenvolvido o personagem trampolim dele, eventualmente ganhando o controle de direção e criação em cima dos filmes dele que o permitiram tornar-se a grande estrela e talento da Keystone.
Em 1919, fundou o estúdio United Artists com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith. Apesar de filmes falados terem se popularizado em 1927, Chaplin resistiu a usá-los até o final da 1930. Tempos Modernos foi sonorizado, embora praticamente não tenha personagens com falas, apenas Charles, que, em uma de suas cenas finais canta num restaurante, mas uma canção totalmente em mímica, onde os versos não significa nada pois a personagem havia esquecido sua letra, incapaz de decorá-la.




O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940) foi o seu primeiro filme com falas. Foi, também, uma afronta a Adolf Hitler e ao fascismo que reinava na época. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. O papel de Chaplin era duplo: o de Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu. Hitler era um grande fã de filmes, e sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registros de seu cinema particular). Após o descobrimento do Holocausto, Charlie informou que não conseguiria brincar com o regime nazista como brincou no filme se soubesse da extensão do problema.
O posicionamento político de Chaplin sempre foi esquerdista, quando não, da extrema esquerda. Vários de seus filmes seguiram essa tendência, principalmente Tempos Modernos (Modern Times, 1936), que foi uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral. É notória a implantação de conceitos Marxistas (Karl Marx, foi o fundador destes conceitos).
Chaplin ao dizer que iria viajar para a Inglaterra junto com sua cônjuge Oona O'Neill, esta que nunca tinha viajado para o exterior, em 1952, foi ameaçado de confisco de seus bens pelo governo americano. Sua atitude foi surpreendente, sem questionar, disse que podiam vender tudo! Quando resolveu retornar aos EUA foi proibido pelo Serviço de Imigração, com a cassação de seu visto, devido a acusações de "atividades anti-americanas", na época do macarthismo, num processo encabeçado por J. Edgar Hoover. Charlie decidiu-se então por permanecer na Europa, escolhendo morar na Suíça.
Por seu talento e alta inventividade além do domínio de todas as fases de confecção de filmes, Charlie Chaplin é reconhecido como um dos gênios e a face da sua época.

Premiações

Chaplin e Jackie Coogan em "O Garoto/O Miúdo" (1921)
Sua primeira nomeação ao Oscar foi em 1929, ano do primeiro Oscar. Chaplin havia sido nomeado como melhor diretor de comédia e melhor ator em The Circus, mas a Academia de Hollywood decide desconsiderar e dar-lhe um prêmio especial pela "versatilidade e excelência na atuação, roteiro, direção e produção". Outro filme a receber um prêmio especial naquela ano foi O Cantor de Jazz (The Jazz Singer), a primeira película falada e cantada, com Al Jolson no papel título.
Chaplin não levava muito em conta estas nomeações, seu filho descreve que ele deixava seu prêmio de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Este fato provocou a ira da Academia de Hollywood. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados dos melhores filmes de todos os tempos, nunca estiveram na lista da Academia.
Seu filme O Grande Ditador (1940) recebeu nomeações como melhor filme, melhor ator, melhor roteiro e música original, mas não foi premiado. Assim como Monsieur Verdoux (1948), indicado como melhor roteiro.
Em 1952, Chaplin ganhou o Oscar de melhor música em filme dramático por Luzes da Ribalta (Limelight), de (1952), filme que participou também Buster Keaton. Em razão das perseguições da época de sua realização este prêmio só pode ser recebido em 1972, junto com talvez a sua maior premiação.
Em 1972, ainda no exílio, havendo muita expectativa nesta premiação, pois não se sabia se seria permitida sua re-entrada nos EUA, ele volta aos Estados Unidos pela última vez, para receber um prêmio especial da Academia pelas "suas incalculáveis realizações na indústria do cinema", se tornando uma das maiores aclamações na história do Oscar, onde Chaplin foi aplaudido por mais de cinco minutos, em pé por todos os presentes.
Seu último filme foi A Countess from Hong Kong, de 1967.

Vida pessoal

«Uma pessoa pode ter uma infância triste e mesmo assim chegar a ser muito feliz na maturidade. Da mesma forma, pode nascer num berço de ouro e sentir-se enjaulada pelo resto da vida.»
(Charles Chaplin)
Seus sucessos profissionais tiveram reflexos diretos em sua vida pessoal por várias vezes. Em 23 de outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, que tinha então 16 anos. Tiveram um filho que morreu ainda bebê. Divorciaram-se em 1920. Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de Novembro de 1924, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos. Divorciaram-se em 1926, enquanto a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000. O estresse do divórcio somado com os impostos que não paravam, terminaram por deixar os cabelos de Charles brancos.

Chaplin em filme de 1916, onde Carlito rouba o chapéu de um policial.
Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25, em junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942. Durante este período, Chaplin namorou Joan Barry, atriz de 22 anos. A relação terminou quando Barry começou a perturbá-lo. Em maio de 1943, ela informou a Chaplin que estava grávida e exigiu que ele assumisse a paternidade. Exames comprovaram que Chaplin não era o pai, mas na época tais testes não tinham muita validade, e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana até que a criança fizesse 21 anos.
Depois, conheceu Oona O'Neill, filha do dramaturgo Eugene O'Neill. Casaram-se em 16 de Junho de 1943. Ele tinha 54 anos enquanto ela tinha 17. Este casamento foi longo e feliz, com oito filhos. Charlie ficou com Oona até morrer.
Em 4 de março de 1975, depois de muitos anos de exílio, foi condecorado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II. Tal honra foi proposta pela primeira vez em 1956, mas vetada pelo departamento de imigração britânico, já que acreditava-se que Chaplin fosse comunista.
Charles Chaplin morreu aos 88 anos no dia de Natal (25 de Dezembro) de 1977 em Vevey, Suíça em conseqüência de um derrame cerebral e foi enterrado no Cemitério Corsier-Sur-Vevey em Corsier-Sur-Vevey, Vaud, Suíça. Três meses depois, em 3 de março de 1978, mecânicos bulgaro-poloneses invadiram o cemitério na calada da noite, violaram a sepultura e roubaram o corpo na tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados à morte, o corpo foi recuperado onze semanas depois, no Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-Sur-Vevey, desta vez sob um tampão de concreto de dois metros de espessura (por ordem da família de Chaplin), como medida de precaução para evitar futuros problemas. Há uma famosa estátua de Chaplin em Vevey.
Em 1992, um filme sobre sua vida foi feito, com o título Chaplin, dirigido por Sir Richard Attenborough, estrelando Robert Downey Jr., Dan Aykroyd, Geraldine Chaplin (filha de Chaplin, interpretando sua própria avó), Anthony Hopkins, Milla Jovovich, Moira Kelly, Kevin Kline, Diane Lane, Penelope Ann Miller, Paul Rhys, Marisa Tomei, Nancy Travis, e James Woods.






Curta-metragens
1914
Between Showers (Dia chuvoso ou Carlitos e os guarda-chuvas)
A Busy Day (Carlitos ciumento ou Carlitos e as salsichas)
Caught in a Cabaret (Bobote em apuros)
Caught in the Rain (Carlitos e a sonâmbula)
Cruel, Cruel Love (Carlitos marquês)
Dough and Dynamite (Dinamite e pastel)
The Face on the Barroom Floor (Pintor apaixonado ou Sobrado mal-assombrado)
The Fatal Mallet (A maleta fatal ou O malho de Carlitos)
A Film Johnnie (Dia de estréia)
Gentlemen of Nerve (Carlitos e Mabel assistem as corridas)
Getting Acquainted (Carlitos e Mabel de passeio)
Her Friend the Bandit (Carlitos, ladrão elegante)
His Favorite Pastime (Carlitos entre o bar e o amor)
His Musical Career (Carregadores de piano)
His New Profession (Nova colocação de Carlitos)
His Prehistoric Past (Passado pré-histórico)
His Trysting Place (O engano)
Kid Auto Races at Venice (Corrida de automóveis para meninos)
The Knockout (Dois heróis ou Dois heróis encrencados)
Laughing Gas (Carlitos dentista)
Mabel at the Wheel (Carlitos banca o tirano)
Mabel's Busy Day (Carlitos e as salsichas)
Mabel's Married Life (Carlitos e Mabel se casam)
Mabel's Strange Predicament (Carlitos no hotel)
Making a Living (Carlitos repórter)
The Masquerader (Carlitos coquete)
The New Janitor (Carlitos porteiro)
The Property Man (Carlitos na contra regra)
Recreation (Divertimento)
The Rounders (Na farra)
The Star Boarder (Carlitos e a patroa)
Tango Tangles (Carlitos dançarino)
Those Love Pangs (Carlitos rival no amor )
Twenty Minutes of Love (Vinte minutos de amor)
1915
The Bank (O banco)
By the Sea (Carlitos à beira mar)
The Champion (Campeão de boxe)
His New Job (Seu novo emprego)
His Regeneration
In the Park (Carlitos no parque)
A Jitney Elopement (Carlitos quer casar)
Mixed Up
A Night Out (Carlitos se diverte)
A Night in the Show (Carlitos no teatro)
Shanghaied (Carlitos marinheiro)
The Tramp (O vagabundo)
A Woman (A senhorita Carlitos)
Work (Carlitos trabalhador)
1916
Behind the Screen (Carlitos no estúdio)
Burlesque on Carmen (Carmem às avessas)
The Count (O conde)
The Fireman (Carlitos bombeiro)
The Floorwalker (Carlitos no armazém)
One A.M. (Carlitos boêmio)
The Pawnshop (Casa de penhores)
Police! (Carlitos policial)
The Rink (Carlitos patinador )
The Vagabond (O vagabundo)
1917
The Adventurer (Carlitos presidiário)
Chase Me Charlie
The Cure (Carlitos nas termas)
Easy Street (Carlitos guarda-noturno)
The Immigrant (O imigrante)
1918
The Bond
A Dog's Life (Vida de cachorro)
Shoulder Arms (Carlitos nas trincheiras)
Triple Trouble (Carlitos em apuros)
1919
A Day's Pleasure (Um dia de prazer)
Sunnyside (Idílio campestre)
1921
The Idle Class (Os ociosos)
1922
Pay Day (Dia de pagamento)
1923
The Pilgrim (Pastor de almas)

Longa-metragens
O idílio desfeito (1914)
Os clássicos vadios (1921)
O garoto (1921)
Casamento ou luxo? (1923)
Em busca do ouro (1925)
O circo (1928)
Luzes da cidade (1931)
Tempos modernos (1936)
O grande ditador (1941)
Monsieur Verdoux (1947)
Luzes da ribalta (1952)
Um rei em Nova York (1957)
A condessa de Hong Kong (1967)






PENSAMENTOS VIVOS


A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.Charles Chaplin

Amo as mulheres, mas não as admiro...Charles Chaplin

Pensamos demasiadamenteSentimos muito poucoNecessitamos mais de humildadeQue de máquinas.Mais de bondade e ternuraQue de inteligência.Sem isso,A vida se tornará violenta e Tudo se perderá.Charles Chaplin

Se o que você esta fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.Charles Chaplin

Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.Charles Chaplin

Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.Charles Chaplin

A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo.Charles Chaplin


A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.Charles Chaplin

Conhecer o homem - esta é a base de todo o sucesso.Charles Chaplin

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.Charles Chaplin

Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.Charles Chaplin


O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte.Charles Chaplin



Fonte:wikipédia e adptações