sexta-feira, 26 de junho de 2009

minha homenagem a MICHAEL


Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 – Los Angeles, 25 de Junho de 2009) foi um cantor, compositor, ator, publicitário, escritor, produtor, diretor, dançarino, instrumentista e empresário estadunidense.

Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de "King of Pop" ("Rei da música Popular"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I(1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.[1]

No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música rock[2] e música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o robot e o moonwalk. Seu estilo diferente e único de cantar, bem como a sonoridade de suas músicas influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.

Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira à causas beneficentes através da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao Vitiligo e geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.

Um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, seus outros prêmios incluem uma série de recordes certificados pelo Guinness World Records - um deles para Thriller como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente,[3] sendo que alguns empresários da Sony já registram a incrível marca de mais de 1 bilhão.[4] Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de muito sucesso como rock superstar fez dele parte da história da música rock e cultura popular por mais de quatro décadas.[5] Nos últimos anos, foi citado como o homem mais conhecido mundialmente.

Era Thriller
Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de 106 milhões de cópias vendidas no mundo[6]. Nos dois anos que se seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América, influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a televisão. Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu lá por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".

Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.


Motown 25: Yesterday, Today, Forever

Michael em 1984, com o Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan e a Primeira-dama Nancy Reagan na Casa Branca.Durante a divulgação de Thriller na noite de 16 de maio de 1983, 3 mil celebridades norte-americanas lotaram um teatro em Los Angeles para assistir a uma apresentação comemorativa dos 25 anos da gravadora Motown. De suas casas, 50 Milhões de norte-americanos acompanharam pela TV a apresentação dos vários artistas negros, até que os Irmãos Jacksons entram e dão um show a parte que encantou a todos, mas eles vão embora, até que Michael Jackson se viu sozinho no palco. Ele começou a cantar "Billie Jean" , sucesso do álbum que havia lançado seis meses antes. De repente, Michael parou de cantar, andou até o canto esquerdo do palco e voltou... deslizando de costas. A cena, que ficou gravada para a posteridade, é impressionante: são 3 mil queixos caídos. Naquela noite, mais do que mostrar pela primeira vez o passo que batizou como "Moonwalk" (algo como "andando na lua"), Michael Jackson foi dormir consagrado como nada menos que o Rei do Pop. "Foi aquele momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson", cravou a prestigiada revista americana Rolling Stone. "Moonwalk, no mundo do entretenimento, só é comparável ao andar de vagabundo de Chaplin, à sequência de Gene Kelly em Dançando na Chuva e aos passos de Fred Astaire no filme Núpcias Reais". Pois depois daquela apresentação, tanto Fred Astaire quanto Gene Kelly foram atrás de Jackson para parabenizá-lo. Foi quando o astro estreou o chapéu e jaqueta pretos e a famosa luva de lantejoulas. Em dezembro daquele ano, Michael e o diretor John Landis estabeleceram também novos horizontes para a produção de videoclipes, quando um curta-metragem de 14 minutos foi lançado para promover a canção "Thriller" ao custo de 600 mil dólares, elevado para os padrões da época.

Também em tempo para o Natal de 1983, um segundo dueto entre Jackson e Paul McCartney chegou às lojas. "Say Say Say" tornou-se o sexto número um de Jackson na América e o nono do ex-Beatle.


Acidente e hospitalização
Em 27 de Janeiro de 1984, Michael Jackson sofreu um acidente enquanto gravava o segundo comercial para a televisão do contrato de 5 milhões de dólares que havia assinado para ser garoto-propaganda da Pepsi. O cabelo do astro foi incendiado por fogos de artifício. Ele teve queimaduras de segundo grau no couro cabeludo. Michael foi liberado do hospital um dia depois da internação.

Em março de 1984, Jackson lançou em VHS o videoclipe de "Thriller" acompanhado por um documentário sobre os bastidores da produção. A fita, intitulada Making Michael Jackson's Thriller, vendeu 14 milhões de unidade e tornou-se a mais vendida de todos os tempos, até ser superada pela do filme Titanic, de James Cameron, em 1997. Em maio seguinte, Thriller entrou para o livro dos recordes e Michael ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Ao final de 1984, Jackson já havia conquistado 94 prêmios por Thriller. Na cerimônia do Grammy Awards daquele ano, o astro estabeleceu um novo recorde conquistando oito prêmios. A marca foi igualada pelo guitarrista mexicano Carlos Santana com o álbum Supernatural, em 2000.


We Are The World
Com o sucesso de Thriller, o interesse do público e da imprensa por Jackson era crescente. Tornaram-se notórios não somente os hábitos pouco usuais do astro, mas também os trabalhos humanitários de Michael, especialmente em prol de crianças e adolescentes. Em maio de 1984, Jackson participou do lançamento de uma campanha contra as drogas na Casa Branca como convidado do presidente americano Ronald Reagan. Em julho, Michael gerou manchetes quando anunciou que reverteria todos os lucros da turnê do álbum Thriller para caridade. A Victory Tour, com 55 concertos em cidades dos Estados Unidos e Canadá, arrecadou 75 milhões de dólares. A turnê quebrou o recorde de maior público, antes pertencido a Elvis Presley.

Ver artigo principal: Lista de ações caridosas de Michael Jackson
Michael levava para todo lugar seus animais de estimação exóticos. Um chimpanzé chamado Bubbles e uma cobra chamada Muscles.

Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones na missão de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. A idéia era gravar uma canção cujos lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano. Lionel compôs, no piano, a melodia. Michael escreveu a letra em um único dia. O resultado eles chamaram de "We Are The World". Para gravar a canção, Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão, incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome na Etiópia.

Michael ganhou dois Grammys por "We Are The World": "Canção do Ano" (com Lionel Richie) e "Gravação do Ano" (com Quincy Jones). A canção recebeu também outros dois prêmios na cerimônia.

Jackson começou uma carreira empresarial. Ele comprou direitos autorais do catálogo Northern Song, que continha músicas dos Beatles, Elvis Presley entre outros. McCartney ficou chateado com Jackson e desde então a amizade dos dois parece ter acabado

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